quarta-feira, março 16, 2005
A vida é um milagre

O filme está bem imaginado, construído com muita criatividade, visualmente bastante bonito. Fica na memória e merece ser isto. É uma miscelânea de situações que abrangem todo um leque de emoções, desejos e sentimentos.
Provavelmente se este fosse o primeiro filme de Kusturica, ou se não tivesse feito as obras marcantes que fez, seria um filme ainda mais brilhante do que é, no entanto deixa transparecer muito do que já se viu nos seus filmes anteriores, principalmente no Undreground, mas tambem com bastantes traços do Gato Branco, Gato Preto
Quero ser crítico gastronómico Posted At 03:36 |
Bósnia, 1992. Luka, um engenheiro sérvio de Belgrado, vai com a mulher, Jadranka, cantora de ópera, e o filho, Milos, para uma aldeia no meio do nada, para ajudar a construir uma linha de caminhos-de-ferro que transformará a região num local de turismo. Cego pelo seu optimismo natural, não presta atenção aos rumores sobre a guerra que se avizinha, cada vez mais persistentes. Mas quando eclode o conflito, a sua vida desmorona-se. Jadranka desaparece com um músico, Milos é chamado para combate. Sempre optimista, Luka espera o regresso da mulher e do filho, mas Jadranka não volta e Milos é feito prisioneiro. Os sérvios confiam então a guarda de Sabaha, uma refém muçulmana, a Luka, que deverá servir de moeda de troca para recuperar Milos. Mas Luka rapidamente se apaixona por Sabaha.
O filme está bem imaginado, construído com muita criatividade, visualmente bastante bonito. Fica na memória e merece ser isto. É uma miscelânea de situações que abrangem todo um leque de emoções, desejos e sentimentos.
Provavelmente se este fosse o primeiro filme de Kusturica, ou se não tivesse feito as obras marcantes que fez, seria um filme ainda mais brilhante do que é, no entanto deixa transparecer muito do que já se viu nos seus filmes anteriores, principalmente no Undreground, mas tambem com bastantes traços do Gato Branco, Gato Preto