"Come out, come out wherever you are"



As palavras e o jogo leva-nos a um tempo de inocência e despreocupação das nossas vidas, onde o simples objectivo da brincadeira era encontrar os amigos escondidos. Muitas crianças até se divertem a brincar com amigos imaginários.
Mas os amigos imaginários podem, por vezes, parecer tão reais…

Para a jovem Emily Callaway, os seus jogos com um amigo imaginário, chamado Charlie, tornaram-se tudo menos simples e inocentes. Subitamente, Emily vê-se no meio de uma crescente série de actos de autêntico pesadelo, que até o próprio pai, David, não consegue fazer parar. Quem é ou o que é Charlie? David interroga-se. Como pode uma entidade “imaginária” ter essa espécie de influência na sua filha? Será que Charlie não é de todo imaginário, mas uma presença maléfica de carne e osso?

Podia ter sido mais bem trabalhado a nivel do argumento, com mais focos de acção/tensão. A falta desses momentos de uma crescente tensão prejudica um filme que poderia ter sido uma muito melhor surpresa. No entanto, o "twist" final, e os bons desempenhos da pekerruxa (fez recentemente 11 anos e já conta com tantos filmes e participações em alguns episodios de series bem cotadas) Dakota Fanning (cada vez gosto mais da miuda) e um De Niro nos instantes finais muito bom, fazem com que o filme mereça nota positiva.

*** 1/2